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19/03/2025

O coordenador dos núcleos interior do Paraná do projeto Vôlei em Rede, Claudio Fontanelli, realizou, nesta semana, visitas técnicas em Cornélio Procópio, Cianorte, Londrina e Maringá. Além de conhecer melhor a realidade de cada localidade, o objetivo é acompanhar de perto as atividades desenvolvidas pelos professores, esclarecer suas dúvidas e contribuir com ideias e sugestões que possam melhorar ainda mais o ensino do voleibol aliado a valores de cidadania.

Na oportunidade, o coordenador, que assumiu a função este ano, também se apresentou pessoalmente aos professores e equipes diretivas das escolas e falou sobre o planejamento de ações para 2025. “Este promete ser um ano cheio de desafios, com muitas viagens, eventos, estudos e reuniões. Mas o mais importante será também um ano cheio de realizações para mim. Um ano com muito voleibol, sorrisos de crianças e vidas modificadas pelo esporte e pelo projeto”, destacou.

O Núcleo Londrina foi o primeiro a receber o coordenador. No local ele assistiu às aulas do professor do projeto, Alessandro Rodrigues Mori, trocou informações e experiências com o intuito de melhorar ainda mais o andamento das atividades.

“Começamos a todo vapor, a cada passo que dou no corredor tem um aluno fazendo alguma pergunta relacionada ao vôlei, com uma vontade, uma esperança e uma história de vida. Espero que a expectativa de sucesso se cumpra e que tenhamos um ano cheio de alunos, saques e, principalmente, sorrisos”, disse o professor.

A visita foi acompanhada pelo diretor do Colégio Estadual Olympia Moraes Tormenta, Vlademir Nunes Ribeiro, e pelo coordenador de educação física do Núcleo Regional de Educação, Oscar Filla. “O voleibol e o projeto já são históricos na nossa escola, alguns de nossos alunos saíram daqui para se tornar atletas profissionais, isso sem contar com tantas vidas que transformamos nesses anos todos”, contou o diretor.

“O trabalho na escola só vem crescendo, a direção entendeu a proposta e a tendência aqui no Olympia Tormenta é só aumentar a qualidade do trabalho e quantidade de alunos”, completou Oscar Filla.

Em Cornélio Procópio, o projeto conta com as aulas do professor Flavio Roberto Camacho, que também iniciou este ano e compartilha da mesma expectativa com o coordenador. “Estou iniciando no projeto este ano, mas estou correndo atrás e a assistência da coordenação vai facilitar todo o processo. Tenho certeza de que será um sucesso”, disse.

O diretor do Colégio Estadual Castro Alves, onde funciona o núcleo, narrou ao coordenador do Compartilhar a importância do projeto para a comunidade escolar. “O projeto Vôlei em Rede é tudo para essa molecada, quando encontramos alunos nas férias eles logo querem saber quando retornam as aulas. O que mostra que, mais do que simplesmente ensinar voleibol, por meio do projeto tiramos muitos alunos da rua, das más convivências e mantemos eles dentro da escola, trabalhando o esporte e valores para a vida”, disse.

Já quanto ao Núcleo Cianorte, Claudio relata que o projeto está bem estruturado e conta com um apoio firme e presente da diretora do Colégio Estadual Igléia Grollmann, Luciana Mara Barbosa, e tem total envolvimento do professor, José Carlos Bisarri. “Fizemos também a entrega de todo material que estava sendo aguardado com ansiedade pelos alunos e professor. Conheci as dependências da escola e pude entender melhor o andamento das ações do núcleo, onde acompanhei as aulas”, destacou.

“O projeto Vôlei em Rede já faz parte da nossa cultura, da nossa vivência. Os alunos esperam chegar na idade para poder participar das aulas e ele nos ajuda a formar cidadãos. Sabemos que esse não é o objetivo principal, mas pode até despontar algum atleta no futuro. É gostoso demais ver os alunos chegando organizados, com as camisetinhas e mochilas vindo para dentro da escola para praticar uma atividade”, disse a diretora Luciana.

“A vida longa do projeto se deve à seriedade com a qual ele é dirigido e aplicado. Além disso, estar dentro de uma escola pública, onde os alunos podem vivenciar e participar de um esporte organizado e com material de primeira qualidade é fundamental para a comunidade”, contou o professor Bisarri.  “A gente não aprende somente a jogar vôlei, aprende conceitos tipo respeito, organização e responsabilidade”, completou Camili Kaori Tazoe, de 15 anos, aluna da categoria Vôlei no núcleo.

O último núcleo a ser visitado pelo coordenador foi Maringá, que também recebeu material para as aulas, como bolas, camisetas e manuais. A professora, Daniele Vaz Junho, falou da empolgação dela e dos alunos com o retorno das aulas. “Estou entusiasmada com o projeto, a importância dele na vida das crianças e adolescentes é visível e ainda contribui com sua formação humana”, disse.

“Aqui eu conheci muita gente, aprendi a ter respeito, disciplina. Ter um uniforme e material para jogar e ser de graça incentiva a gente a voltar. Tenho vontade de melhorar e participar de competições”, destacou Nicole Kutschenko, de 14 anos, aluna da categoria Vôlei no núcleo.

São parceiros do projeto Vôlei em Rede no Paraná: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte, Volvo, Itaú, Klabin, Instituto Stone, Rumo, Colégio Positivo, S&C Electric Brasil, Supermercados Condor, Cimento Itambé, Arotubi, Vianmaq, Sysmex e Unimed Laboratório, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.