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[layerslider id="2"] A dedicação de mais de 20 adolescentes do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná movimentou uma caravana de Curitiba ao Rio de Janeiro para assistir ao clássico de voleibol feminino entre as equipes do Rexona-Ades (Rio) e Vôlei Nestlé (Osasco) que aconteceu no Tijuca Tênis Clube na sexta-feira, 4 de março. Acompanhados por profissionais do Instituto Compartilhar, os alunos da categoria Super Vôlei do Núcleo Central passaram cerca de 40 horas juntos. Eles aproveitaram ao máximo a viagem e de quebra ganharam destaque em uma reportagem produzida pelo Globo Esporte. Na saída de Curitiba, na quinta-feira à noite, a expectativa já era grande, inclusive dos pais e responsáveis que acompanharam o embarque dos alunos no ônibus. Foram mais de 800km percorridos até chegar à cidade carioca, em uma viagem que durou cerca de 12 horas. A primeira parada foi no Tijuca Tênis Clube para acompanhar um pouquinho do treino do Rexona-Ades comandado pelo técnico Bernardinho, diretor presidente do Compartilhar e, é claro, conseguir autógrafos e fotos com as jogadoras. Com o apoio das coordenadoras dos Núcleos Rio/RJ do projeto Vôlei em Rede do Instituto, Mariana Cochrane e Renata Regis, a caravana seguiu em frente com uma empolgação de tirar o fôlego. A garotada andou pela cidade carioca e ainda conheceu a famosa praia de Copacabana. O passeio de metrô também foi animado e causou bastante euforia entre os alunos que ainda guardaram bastante energia para o jogo que contou com transmissão ao vivo pelo Sport TV. Antes mesmo da partida começar, os alunos já estavam com tudo e até entregaram uma carta em homenagem ao Bernardinho. “Escrevemos tudo o que o projeto nos proporcionou e o que conseguimos alcançar com o vôlei”, explicou a aluna Rubia Alana dos Anjos, 16 anos. Eles também enviaram um vídeo ao técnico. A torcida curitibana chamou a atenção, a empolgação foi contagiante. Os adolescentes cantaram, pularam e vibraram bastante. “Foi muito bom compartilhar este momento com todos. O projeto não é simplesmente uma ‘escolinha de vôlei’, é uma família”, revelou o ex-aluno e voluntário, Matheus Mattos, 20 anos. Ao final do jogo, Rubia e o colega Nickolas de Araujo, 16 anos, entregaram o Troféu VivaVôlei à central Carol do Rexona-Ades, que foi escolhida a melhor jogadora em quadra. A aventura marcou a formatura destes alunos que se despediram do projeto no final de 2015 por já terem atingido a idade máxima (15 anos) para participar das aulas de minivôlei. Eles suaram a camisa para arrecadar recursos – com vendas de rifas e doces - e ficaram surpresos com o que conseguiram: “nós achávamos que iríamos para um lugar mais perto e não para o Rio de Janeiro, mas tivemos um resultado muito bom, mais do que o esperado! Conseguimos juntar bastante dinheiro”, contou a aluna Sandra Cassiano, 16 anos. Fotos: Divulgação IC. Parceiros do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná: Governo do Estado do Paraná e Unilever. Via Lei Federal de Incentivo ao Esporte: Unilever e Ministério do Esporte.