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23/11/2023

Durante o mês de novembro, os núcleos do projeto Vôlei em Rede no Paraná promoveram divertidos Festivais que trabalharam os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS. As atividades também envolveram a comunidade escolar onde os núcleos atuam e celebraram o encerramento das aulas em 2023.

 “O Instituto Compartilhar é signatário do Pacto Global e, como tal, precisamos expandir e direcionar mais ações a respeito do tema. Nós potencializamos tudo isso através dos eventos, nos quais os alunos têm a oportunidade de interagir entre eles e aprender de uma forma lúdica o que são os ODS”, explicou a coordenadora dos núcleos no estado, Tatiana Ribas. 

Os alunos participaram de muitas brincadeiras, palestras e rodas de conversas com profissionais de diversas áreas que trouxeram alguns dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para o dia a dia da garotada. Em algumas localidades, os alunos participaram de campanhas de arrecadação de doações. Confira a seguir como foi o Festival de cada Núcleo:

07/11: Núcleo Pato Branco

O evento reuniu 217 alunos do projeto Vôlei em Rede, de outras escolas convidadas e estudantes de Ensino Médio do Colégio Estadual Pato Branco, que atuaram como voluntários. Antes das atividades, cada professor repassou com suas turmas um material específico que ensinava sobre o ODS 15 (Vida Terrestre) e foi iniciada uma campanha de arrecadação de alimentos. 

A garotada também realizou uma ação que envolvia uma cápsula do tempo que foi recheada com folhas de papel que continham respostas quanto aos compromissos de cada criança para o cumprimento das metas dos ODS, o que cada um queria lembrar do dia do Festival e o que esperam do mundo para o ano de 2030. A cápsula foi lacrada e fixada no salão da escola para que os alunos que hoje estão na categoria Mini 3x3 abram em 2030.

“Tudo foi muito especial, eu irei guardar esse dia para sempre. Gostei muito da atividade da cápsula do tempo das ODS e eu e meus colegas acreditamos que todos nós precisamos mudar as nossas ações, acabar com a poluição e com as guerras para que o mundo seja melhor. Além de parar o desmatamento das florestas para que o mundo não entre em extinção ou desapareça”, disse Daniel Scheraiber, de 12 anos, aluno da categoria Mini 3x3 no Núcleo Pato Branco.

“Sou professor nos projetos de vôlei do Instituto Theóphilo Petricoski e da AAEMA de Mariópolis (Associação de Amigos do Esporte Mariopolitano), muito do que aprendi com o projeto do Instituto Compartilhar sobre a parte técnica, tática e de valores estão presentes no meu trabalho. É muito gratificante ver os meus alunos participando com tanta empolgação e encantamento do que um dia eu já vivenciei e que teve tanta importância na minha vida”, contou Lucas Morgan, ex-aluno Núcleo Pato Branco e professor de Educação Física das instituições participantes do evento: Instituto Theóphilo Petricoski e do AAEMA de Mariópolis.

11/11: Núcleo Guarapuava

O Núcleo Guarapuava realizou ações sobre ODS nas aulas que antecederam o Festival com rodas conversas e brincadeiras durante os momentos de aquecimento. No dia do evento, além dos jogos de vôlei, os alunos participaram de uma palestra com o agrônomo da Emater Leandro Michalovicz, sobre a ODS 15 (Vida Terrestre), com ênfase no correto uso da água. 

"Achei uma experiência muito legal e diferente que deveria se repetir mais vezes, a palestra nos fez entender mais sobre os biomas e outros assuntos. Já quanto ao vôlei, ganhando ou não, valeu muito a pena jogar com pessoas que eu gosto e ainda me divertir. Foi um momento que todos conseguiram aproveitar”, contou Yasmin Rodrigues de Oliveira, de 12 anos, aluna da categoria Mini 3x3 do Núcleo Guarapuava.

16/11: Campo Largo

Os alunos da categoria Mini 3x3 assistiram a uma palestra interativa conduzida pelos alunos do curso de Enfermagem do Colégio Estadual Sagrada Família, onde também acontecem as aulas do projeto Vôlei em Rede, sobre higienização correta das mãos e sua importância na prevenção de inúmeras doenças. Ao final, eles participaram de uma dinâmica com luz de LED em que os alunos conseguiam ver se suas mãos estavam higienizadas corretamente. 

“A palestra sobre saúde e prevenção de doenças foi bem legal, porque a gente pôde ver na prática como nossas mãos ficam com muitos pontos cheios de sujeira se não lavar direitinho e isso pode causar algumas doenças como a Covid, por exemplo”, explicou Kethlin Eduarda Sarneck Rosa, de 11 anos, aluna da categoria Mini 3x3 do Núcleo Campo Largo.

Já os alunos da categoria Mini 4x4 foram divididos por naipe (feminino e masculino) e receberam a missão de formar e representar seus times com um ODS. Eles trabalharam os ODS 3 (Saúde e Bem-estar) e 15 (Vida Terrestre) em uma dinâmica com estações, na qual cada atleta deveria responder uma pergunta sobre as ODS e cada acerto valia ponto para a equipe. 

Além disso, eles participaram de um jogo da memória com cards sobre lixo e reciclagem, com as cores e identidade visual dos cestos para descarte correto, além de informações sobre os objetos que são e não são recicláveis. 

“Fiquei responsável pela estação das perguntas e respostas sobre ODS e foi muito legal participar, colaborar com a atividade e perceber que os alunos estavam empenhados e muito animados, era só gritaria e animação quando acertavam a questão. Também auxiliei apitando alguns jogos e me sinto muito feliz em poder colaborar com as professoras nos eventos, pois já vivi muitos deles e de certa forma estar presente me mantém próximo do projeto, o que é muito gratificante para mim”, contou Fernando Mussiol, ex-aluno e voluntário do projeto no Núcleo Campo Largo. 

Ao final, todos os alunos receberam medalhas e participaram de uma confraternização com pipoca, bolo e suco feitos pelas meninas e bolos, salgados e refrigerante, contribuição dos meninos.

16/11: Núcleo Londrina

O Festival iniciou com o Hino Nacional e desfile das equipes que representavam cada um dos ODS trabalhados nas partidas de vôlei e de jogos de memória entre si. 

“Os ODS são como o GPS do planeta, fornecendo direções claras para um futuro mais sustentável até 2030. Eles abordam desafios globais, desde erradicação da pobreza até a promoção da igualdade de gênero, garantindo que ninguém seja deixado para trás. É uma bússola coletiva para moldar políticas públicas e ações individuais, trabalhando juntos para construir um mundo melhor e mais equitativo”, explicou a Maria Antonia Inacio Bertin, de 15 anos, aluna da categoria Vôlei no Núcleo Londrina.

16/11: Núcleo Cianorte

O Festival contou como um bate-papo sobre os valores do projeto com o professor Bisarri e uma palestra com Michel Thomaz de Souza, chefe divisão de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que falou sobre sustentabilidade e biodiversidade. Em seguida os alunos colocaram seus conhecimentos em prática dentro do ambiente escolar, pintando e escrevendo sobre o significado da cor de cada lixeira, compartilhando o aprendizado com seus colegas do Colégio Estadual Igléia Grollmann, onde acontecem as aulas do projeto Vôlei em Rede. 

“Todo evento marca a aprendizagem e convivência entre os alunos, isto também é educar. Este foi trabalhoso, poucos funcionários dentro da escola, mas, apesar disto, o professor merece meu respeito e minha gratidão pelo feito deste dia”, disse Luciana Mara Tachini Barbosa, diretora do colégio.

17/11: Núcleo Cascavel

O Festival em Cascavel envolveu, além dos alunos do projeto Vôlei em Rede, estudantes do projeto Aula Especializada em Treinamento Esportivo - AETE, da Secretaria Estadual de Educação, como convidados. Os participantes assistiram a uma palestra sobre saúde emocional, controle da ansiedade e comportamento com as acadêmicas de psicólogia do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG), Flaviana Fernandes Mancini e Camila Eduarda Seitz Kappel. 

“O Festival foi um sucesso, os alunos participaram com muita motivação e entusiasmo. A organização da professora Vera foi impecável, os alunos que ajudaram na arbitragem, marcação e chamamento dos atletas cumpriram com excelência seu papel com autonomia e protagonismo. Esse evento promoveu o espírito desportivo, a melhora da qualidade de vida e o desenvolvimento motor, psicológico e socioemocional de todos os alunos envolvidos”, contou Ana Cristina Tadioto, professora do projeto AETE.

Também participaram de atividades dinâmicas e lúdicas com perguntas relacionadas ao ODS 3 (Saúde e Bem-estar) e 15 (Vida Terrestre), além da confecção de cartazes com os valores da Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol que são aprendidos em aula. "Foi muito bom, aprendi muito mais sobre o que é ODS e fiz novos amigos. As aulas do projeto Vôlei em Rede me trouxeram muita felicidade e amizade", disse Antônio Miguel Sitko, de 11anos, aluno da categoria Mini 3x3 do Núcleo.

17/11: Núcleo Francisco Beltrão

O Festival teve como foco principal o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar). Para isso, o professor Gabriel desenvolveu o evento juntamente com os jogos interclasse do Colégio Estadual Reinaldo Sass, onde acontecem as aulas do projeto Vôlei em Rede. 

Os ODS foram trabalhados em atividade, o que serviu também como aquecimento para os jogos de vôlei. Na atividade de “Certo ou Errado”, todos os participantes deveriam responder perguntas a respeito do tema migrando para cada lado do campo, um que indicava “certo” ou outro que indicada “errado”. “Foi muito legal o dia de hoje, levei dois amigos meus para participar do meu time e quem sabe fazer aula comigo no projeto ano que vem. Não ganhamos as partidas de vôlei, mas foi legal e na atividade do certo e errado foi legal, cansei bastante”, disse Guilherme Corrêa, de 11 anos, aluno da categoria Mini 3x3 do Núcleo Francisco Beltrão. 

23/11: Núcleo Maringá

Visando a integração dos alunos do projeto, estimular valores de cidadania e refletir sobre o ODS 15 (Vida Terrestre), o Festival promoveu uma roda de bate-papo sobre a importância de proteger, recuperar e usar de maneira sustentável os recursos terrestres. 

O evento ainda contou com uma oficina de vivências na prática do skate e slackline realizada pelo professor de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá – UEM, Giuliano Gomes de Assis Pimentel, e seus estagiários, que desenvolvem um projeto de Práticas Corporais de Aventura. “Eu achei que foi muito bom para aqueles que não sabiam andar de skate e para entender que, se uso ele como transporte, estou ajudando a não poluir a nossa cidade”, explicou Tessa Eloa Gonçalves Pinheiro, de 11 anos, aluna da categoria Mini 3x3 no Núcleo Maringá. 

23/11: Núcleo Pitanga

O evento contou com a participação especial da professora Camile Binde, que conversou com os alunos sobre o ODS 3 (Saúde e Bem-estar) e a importância de manter uma alimentação saudável, praticar regularmente atividade física e cuidar da saúde mental. Ela reforçou que esses cuidados são vitais para contribuir com uma sociedade mais saudável e equilibrada.

“A professora falou que precisamos melhorar o estilo de vida e os jogos de hoje foram muito legais. Ainda teve premiação com medalhas que foi bom demais”, disse Nathan Gabriel Stoski Moreira, de 14 anos, aluno da categoria Mini 4x4 no Núcleo Pitanga.

23/11: Núcleo Cornélio Procópio

A professora do Núcleo Cornélio Procópio, Sueli Pinheiro Correa, fez uma apresentação para seus alunos sobre o ODS 1 (Erradicação da Pobreza) e ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável). Na visão da professora, falar sobre o tema tem ampliado a compreensão sobre questões globais e a importância de integrar esses conceitos ao cotidiano escolar.

“Minha experiência no Festival foi extremamente gratificante. Foi uma oportunidade de ver em ação os valores que defendemos em nosso colégio, como a inclusão, o respeito mútuo e a importância do desenvolvimento sustentável. Esses eventos são essenciais para fortalecer a comunidade escolar e promover uma educação que transcende os limites da sala de aula”, concordou Maria das Graças, pedagoga do Colégio Estadual Castro Alves, onde ocorrem as aulas do Núcleo Cornélio Procópio.

“Espero que em 2030 consigamos realizar tudo que os ODS precisam”, completou Jaine Vitoria da Silva Ferreira, de 13 anos, aluna da categoria Mini 4x4 no Núcleo Cornélio Procópio.

30/11: Núcleo Toledo

O Núcleo Toledo usou e abusou da criatividade para trabalhar o ODS 15 (Vida Terrestre). A professora Islaine Almeida contou com a parceria da professora de Artes do Colégio Estadual Jardim Maracanã, onde ocorrem as aulas do projeto Vôlei em Rede, que auxiliou os alunos na confecção de bonecas negras de tecido com pintura em papel reaproveitado das sobras gráficas, e enfatizando a importância do Dia da Consciência Negra (celebrado em algumas localidades no dia 20 de novembro). 

Os alunos também utilizaram telhas de barro de sobra de construção que foram recolhidas em terrenos baldios e utilizaram óleo usado para fazer sabão líquido que será usado na limpeza da escola. Oficinas lúdicas, que mostraram de maneira prática como é possível reaproveitar materiais e cuidar do meio ambiente. 

“Ficamos felizes porque fizemos oficinas com material reciclável e entendemos que, assim como a natureza precisa ser protegida, nós precisamos proteger planeta. A oficina que eu mais gostei foi das bonecas negras feitas de retalho de tecido. Aprendemos a importância de manter tudo limpinho e bonito, e reutilizar as coisas. Foi um dia incrível e eu amei o Festival, a professora sempre faz atividades que eu adoro”, disse Maria Clara Schonarth Silvestre dos Santos, de 11 anos, aluna da categoria Mini 3x3 no Núcleo Toledo.

São parceiros do projeto Vôlei em Rede no Paraná: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte, e Volvo, Itaú, Klabin, Stone, Rumo, Colégio Positivo, S&C Electric Brasil, Supermercados Condor, Cimento Itambé, Arotubi, Vianmaq, Sysmex e Unimed Laboratório, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.