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[caption id="attachment_9396" align="alignleft" width="300"]Crianças e adolescentes do Núcleo Leblon – Rio/RJ aprendem uma modalidade esportiva nova Crianças e adolescentes do Núcleo Leblon – Rio/RJ aprendem uma modalidade esportiva nova[/caption] Além de oferecer a prática do voleibol e priorizar o ensino de valores em todos os momentos das aulas, o projeto Vôlei em Rede também oportuniza novos aprendizados e experiências aos seus beneficiários. Exemplo disso é a atividade realizada no Núcleo Leblon com a participação do treinador e jogador da equipe Corfebol UFRJ (primeira equipe universitária da modalidade do Brasil), Leandro Meruzzi, que apresentou o esporte para a garotada. Ainda em expansão pelo mundo, o corfebol é um esporte coletivo misto, que permite que meninas e meninos joguem juntos e com contato físico controlado. A atividade especial aconteceu no dia 27 de abril. A ideia de levar o esporte para a Escola Municipal Georg Pfisterer, sede das aulas de minivôlei, foi da professora de educação física Claudia Dias que estendeu a oportunidade aos alunos do projeto. Mesmo não sendo um esporte Olímpico, o corfebol teve reconhecimento mundial durante apresentações nos Jogos Olímpicos da Bélgica (1920) e da Holanda (1928). Segundo Leandro, que é formado em Licenciatura em Educação Física pela UFRJ e Treinador Nível 3 de Corfebol (jovens e adultos) pela International Korfball Federation (IKF), a modalidade foi criada na Holanda em 1902 para que homens e mulheres pudessem jogar juntos, favorecendo a equidade de gêneros. Os times de corfebol têm, obrigatoriamente, 50% de mulheres e 50% de homens em sua composição. [caption id="attachment_9397" align="alignright" width="300"]Durante a prática, a garotada do Vôlei em Rede se diverte com o esporte que tem regras tão diferentes do que estão acostumados Durante a prática, a garotada do Vôlei em Rede se diverte com o esporte que tem regras tão diferentes do que estão acostumados[/caption] A garotada do Instituto Compartilhar adorou participar da prática do esporte. O aluno Matheus Oliveira, 13 anos, da categoria Mini 3x3, gostou muito de como o corfebol faz a interação de ambos os sexos e mantém o jogo dinâmico mesmo que quem tenha a posse da bola não possa se mexer. Já Leandro ficou muito satisfeito ao ver o engajamento das crianças e adolescentes. Para ele foi muito importante poder levar o esporte para o ambiente escolar por ser uma modalidade altamente inclusiva e para torná-la mais conhecida: “Achei uma experiência incrível e a galera super animada em conhecer uma modalidade diferente! Percebi muito entusiasmo, atenção e concentração no que eles estavam fazendo. É muito bom ver alunos que já estão engajados em uma modalidade abertos para conhecer outras”. Os times são formados por oito integrantes divididos em ataque e defesa não havendo possibilidade de arremessos por parte dos jogadores da defesa até a cesta ou quando o jogador está sendo marcado, assim como não é permitido tirar a bola das mãos do adversário, correr ou andar com ela. São mais de 50 países filiados, atualmente, na IKF. Os países com maior força no esporte são Holanda e Bélgica, primeiros países a adotar e reconhecer o corfebol como esporte oficial. Parceiros dos Núcleos Rio/RJ do projeto Vôlei em Rede: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e, via Lei Federal de Inventivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Queiroz Galvão. Fotos: Divulgação IC