“A gente acaba amando aquelas crianças, é inevitável!”: veja como foi o bate-papo sobre projetos sociais com os ex-atletas André Heller e Marcelle Rodrigues
Ex-atletas, atletas e seus projetos sociais" foi o tema da videoconferência realizada com dois ex-jogadores das Seleções Brasileiras Masculina e Feminina de Voleibol e grandes amigos do Instituto Compartilhar: o atacante e campeão Olímpico, André Heller, e sua esposa, a levantadora e campeã do Grand Prix 2005, Marcelle Rodrigues. O encontro virtual com professores, coordenadores e equipe administrativa da entidade aconteceu na tarde de terça-feira, 26 de maio. Além de produtivo, com várias trocas de experiências, o bate-papo foi bastante descontraído com o carisma e bom humor do casal.
[caption id="attachment_11962" align="alignleft" width="300"] Marcelle Rodrigues e André Heller conversam com profissionais do Instituto Compartilhar em videoconferência realizada no dia 26 de maio[/caption]
Idealizadores e padrinhos do projeto social em Lavras/MG (cidade natal de Marcelle), que já completou dez anos, o casal ainda mantém o Programa de Iniciação Voleibol André Heller no Colégio Salesiano em Campinas/SP. “Ensinar a modalidade para crianças é bem diferente de saber jogar”, disse o campeão Olímpico quando questionado sobre os desafios e aprendizados que tiveram ao longo dos anos. Marcelle contou que ela e o marido estão em constante busca de aprendizados sobre o processo de desenvolvimento das crianças e adolescentes e que tentam, a todo momento, mostrar a importância que eles têm na sociedade. “Não é só ensinar o gesto técnico”, complementou referindo-se às transformações sociais geradas pelo esporte, como disciplina e trabalho em equipe.
Assim como no Instituto Compartilhar, os projetos sociais de André e Marcelle seguem a metodologia do Minivôlei. “Vocês (Compartilhar) são uma referência para nós”, disse o campeão Olímpico. “Já fizemos muito benchmarking”, brincou. Para o casal o ambiente das aulas deve ser produtivo – não há foco em alta performance – os professores devem estar sempre receptivos e também há preocupação em desmistificar algumas crenças dos pais e dos próprios alunos como, por exemplo, achar que não podem praticar o esporte porque não são habilidosos ou não têm altura suficientes para isso.
“A gente acaba amando aquelas crianças, é inevitável!”, André Heller.A equipe do Instituto Compartilhar esteve à vontade para tirar dúvidas, alguns, como a professora do Núcleo Dirceu Cordeiro – Itu/SP, Alessandra de Castro, aproveitou a oportunidade para agradecer as visitas de André, Marcelle e do time profissional de Campinas nos núcleos do projeto Vôlei em Rede em São Paulo – André também é coordenador técnico do Vôlei Renata, parceiro do projeto do Compartilhar em Itu e Campinas. “Vocês são sensacionais! Brilho nos olhos e amor no que fazem. Parabéns!”, elogiou a analista de projetos do Compartilhar, Kátia Keller. A professora do Núcleo Coelho Neto – Rio/RJ, Cristiane Europeu, também gostou de ter participado da videoconferência: “Muito obrigada pelo momento de aprendizado. Parabéns pela dedicação e paixão pela transformação do ser humano pelo esporte”. Ao final, André indicou para leitura o livro “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, de Edgar Morin. “Ver e sentir na pele que as crianças estão sendo transformadas é um legado que deixaremos para cada uma delas, aos pais, professores, à escola – isso é melhor do que qualquer medalha”, André Heller. Foto: Divulgação IC. Parceiros Institucionais: Uptime, Stone, Sextante e Delírio Tropical.