Festivais Paralímpicos movimentam os núcleos do projeto Vôlei em Rede no Paraná
28/09/2024
Durante todo o mês de setembro, os núcleos do projeto Vôlei em Rede no Paraná tiveram como missão trabalhar com seus alunos os Jogos Paralímpicos Paris 2024 em conjunto com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 – Redução das Desigualdades. Para isso, eles realizaram uma série de Festivais Paralímpicos que trouxeram oficinas e atividades especiais que promoveram a reflexão sobre diversos esportes paralímpicos, destacando sua relação com o ODS 10.
Para isso, os professores de cada núcleo trabalharam com seus alunos atividades capazes de mostrar a inclusão social independentemente das deficiências. Os primeiros a promoverem a atividade no mês foi o Núcleo Campo Largo e Ventania. Na ocasião os alunos aprenderam um pouco mais sobre as modalidades de vôlei sentado e o tênis de mesa.
"Achei o festival muito bom, foi bem diferente dos que costumamos ter, principalmente por causa das atividades como o vôlei sentado e o tênis de mesa sentado, que foram um pouco difíceis de jogar, mas muito legais, na atividade de passa ou repassa foi muito legal a disputa para acertar a questão sobre a ODS 10, aprendi de maneira mais divertida. Já no jogo, as turmas se misturaram e foi muito legal porque jogamos com outros alunos do projeto. Ganhei mais uma medalha para minha coleção e adorei! E para finalizar a janta estava deliciosa”, disse Valentina Corrêa, de 11 anos, aluna do Mini 3x3 no Núcleo Campo Largo.
Já para a Tailayne da Silva Carneiro, de 14 anos, aluna da categoria Vôlei no Núcleo Ventania, a atividade sobre o ODS 10 mostrou a importância de se pensar em formas de reduzir as desigualdades. “Discutimos a importância da inclusão e de garantir que todos tenham acesso a empregos dignos e salários justos. A ODS-10 nos lembrou que, para acabar com a fome e a pobreza, precisamos lutar por um mundo onde todos tenham oportunidades iguais. Essa conversa foi essencial para entendermos nosso papel na sociedade”.
Ela conta que os alunos aprenderam mais sobre o tema com uma divertida brincadeira de perguntas e respostas sobre o ODS em que os participantes foram distribuídos em grupos e quem apertasse primeiro o sino respondia às perguntas. “Foi uma maneira dinâmica de aprender e refletir sobre esses assuntos importantes enquanto nos divertíamos. Além disso, uma das atividades mais impactantes foi o jogo de vôlei sentado. Embora fosse desafiador, essa experiência mostrou claramente a importância da inclusão no esporte”, completou a aluna.
Em Cascavel, o Festival aconteceu no dia 12 de setembro também com o vôlei sentado como atividade principal. “Foi legal, só um pouquinho difícil na minha opinião. A paralimpíada me fez sentir completo, pois fizemos atividades diferentes e com a interação de todos”, disse Manuela Ferreira da Silva, de 12 anos, aluna do Mini 4x4 no Núcleo Cascavel.
No dia seguinte (13 de setembro) o Festival Paralímpico aconteceu no Núcleo Londrina. “O esporte pode ser uma ferramenta para reduzir a desigualdade social e promover a inclusão, porque ele pode criar um ambiente de respeito à diversidade e cooperação, desenvolver habilidades como liderança, trabalho em equipe, comunicação e resolução de conflitos. Eu gostei do festival porque vi que estamos no caminho”, contou Asheley Priscila de Jesus, de 13 anos, aluna do Mini 4x4 no Núcleo Londrina.
O último núcleo do interior do estado a promover o seu Festival Paralímpico foi Telêmaco Borba. Realizado no dia 20 de setembro, o evento começou com a exibição de um vídeo sobre o esporte paralímpico e uma roda de conversa com os alunos sobre a relação dos esportes e a redução das desigualdades, ressaltando como promovem igualdade de oportunidades e inclusão. “Fizemos uma atividade de perguntas entre grupos, premiando o que mais acertou. Em seguida, os alunos participaram de uma vivência de voleibol sentado, aprendendo as regras e competindo em quartetos. Terminamos com as entregas das medalhas para todos os alunos onde mais uma vez pudemos ver a felicidades de todos os alunos ao serem premiados. Isso é um valor que todos nunca irão esquecer momentos como esses”, explicou o professor do núcleo, Gilson Luiz de Carvalho.
Já o Núcleo Central – Curitiba promoveu o Festival Paralímpico em duas datas distintas. A primeira foi no período da manhã do dia 14 de setembro e envolveu os alunos das categorias Mini 2x2 e Mini 3x3.
Além de muitos jogos de minivôlei, foram realizadas oficinas de esgrima com o atleta paralímpico Sandro Colaço e de vôlei sentado com o atleta paralímpico Edson dos Anjos, que abrilhantaram ainda mais o evento. Na oportunidade, os paratletas conversaram com a garotada e familiares sobre algumas regras básicas das modalidades e depois praticaram com todos os presentes, foi um momento muito especial de vivência para as modalidades.
“Foi muito legal, gostei muito de participar do festival, dos jogos e do vôlei sentado e da esgrima. Os professores capricharam nas gincanas, eles são todos muito legais, quero participar de novo”, disse Manuelle Louise Muracava, de 10 anos, aluna do Mini 2x2 no Núcleo Central.
A atividade também contou com a participação dos pais e responsáveis. “Ficamos impressionados com a organização e toda a estrutura ofertada. Esperamos por mais momentos e oportunidades como essa”, avaliou Paulo Cordeiro, responsável pela aluna Paula Farias de 10 anos, aluna do Mini 2x2 no Núcleo Central.
Já no mesmo dia a tarde, ocorreu o Festival Paralímpico para a categoria Mini 4x4 que teve como convidada a equipe do Colégio Estadual Amintas de Barros. As atividades paralímpicas aconteceram em uma semana de aula, que antecedia o evento e os professores organizaram a corrida guiada e jogo de vôlei sentado, os alunos se divertiram muito e aprenderam ao mesmo tempo.
“As atividades feitas em aula, corrida guiada e vôlei sentado, foram muito interessantes, pois nos mostraram esportes de modos diferentes do que estamos acostumados, mas que são muito legais. Mesmo aprendendo em uma aula, eu vi que são esportes que devem ser valorizados por todos e no dia do festival foi muito legal e me ensinou a trabalhar em equipe e ajudar a todos. Os erros podem deixar a gente com culpa, mas temos que levantar a cabeça e seguir em frente”, contou Gianlucca Pantoja Guerra, de 13 anos, aluno do Mini 4x4 no Núcleo Central.
A categoria Vôlei participou do Festival Paralímpico no dia 28 de setembro e contou com um convidado especial, o educador desportivo do município de Pinhais. "Participar dos festivais do Instituto Compartilhar é um privilégio. Em uma região onde faltam iniciativas que valorizem o trabalho de base, o projeto Vôlei em Rede se destaca como uma oportunidade única. As crianças adquirem bons hábitos, aprendem valores que vão além das quadras e levam para a vida esses ensinamentos, independentemente de se tornarem atletas no futuro. Para muitos, é o primeiro contato com uma competição externa ao ambiente de treino, algo que fica marcado para sempre", avaliou o convidado.
São parceiros do projeto Vôlei em Rede no Paraná: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte e Volvo, Itaú, Klabin, Instituto Stone, Rumo, Colégio Positivo, S&C Electric Brasil, Supermercados Condor, Cimento Itambé, Arotubi, Vianmaq, Sysmex e Unimed Laboratório, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.