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[caption id="attachment_7074" align="alignleft" width="300"]As ex-alunas Renata Martins, Rafaella Petrunko e Caroline Bodziak (da esq. p/ dir.) visitam o Núcleo Central do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná e contam aos alunos de lá a influência do esporte em suas vidas. As ex-alunas Renata Martins, Rafaella Petrunko e Caroline Bodziak (da esq. p/ dir.) visitam o Núcleo Central do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná e contam aos alunos de lá a influência do esporte em suas vidas.[/caption] Três meninas diferentes, mas com uma história e paixão em comum: o voleibol. As ex-alunas do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná do Instituto Compartilhar Caroline Bodziak, Rafaella Petrunko e Renata Martins embarcaram para uma nova vida em terras norte-americanas. Por causa da dedicação ao voleibol, as três conseguiram bolsas para estudar nos Estados Unidos, e por lá vão, ao mesmo tempo, aprender e jogar vôlei nos próprios times das instituições. A ansiedade pela nova rotina que as espera só não é maior que a alegria da conquista que elas tanto lutaram para alcançar. Para Rafaella, hoje com 18 anos, a ida para a universidade da Geórgia veio depois de bastante estudo. Ela treinou vôlei desde pequena no Instituto Compartilhar, um desejo do pai Vinícius Petrunko, que é analista de projetos da entidade.  Com o inglês afiado e o vôlei muito bem treinado ao longo dos anos, a bolsa de estudos foi motivo de grande alegria: “tudo que o vôlei me proporcionou até agora foi inesperado e muito amplo!”, revela. Por meio do esporte, Rafaella já havia conquistado uma bolsa integral em uma escola internacional de Curitiba (PR). [caption id="attachment_7076" align="alignright" width="300"]Exemplos de determinação: meninas ganham bolsas para estudar nos EUA e motivam colegas a correrem atrás de seus sonhos. Exemplos de determinação: meninas ganham bolsas para estudar nos EUA e motivam colegas a correrem atrás de seus sonhos.[/caption] Compartilhando da mesma sensação de felicidade, Caroline Bodziak também não tinha ideia do que ela poderia conquistar com o esporte. A sua tia era jogadora de vôlei, integrou a seleção brasileira e foi até para as Olimpíadas de Atlanta. O interesse de Caroline, ainda pequena, veio daí, mas mesmo assim não imaginava que chegaria a uma universidade no Texas. Caroline é enfática no conselho vindo de seus apenas 21 anos vividos: “se a gente tem qualquer objetivo, só depende de nós mesmos fazer acontecer. Se não fizermos por nós, ninguém irá fazer”, diz convicta. A mais nova desse grupo de ex-alunas é Renata Martins, porém não menos experiente. Ela foi a primeira a conseguir uma bolsa e estudou durante um ano em uma high school (escola secundária) na cidade de Orlando. No último mês foi passar as férias em Curitiba, e agora está de volta aos EUA para concluir os estudos e buscar uma vaga em uma universidade americana. “Quando cheguei, pequenininha, a primeira vez no projeto, por iniciativa dos meus pais, fiquei com muito medo e vergonha. E hoje o vôlei é minha vida, não consigo ficar sem”, conta. Apesar dos desafios enfrentados em um novo país, ela se adaptou bem e levou consigo todos os valores aprendidos durante as aulas no Instituto Compartilhar. O resultado dessas três histórias juntas é a prova de que a missão adotada pelo Instituto Compartilhar: “Desenvolvimento humano por meio do esporte”, vale a pena. O projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná foi criado em 1997 e é o mais antigo da entidade. A multinacional Unilever é parceira do projeto desde sua criação e atualmente estão com ela o Governo do Estado do Paraná e Lei Federal de Incentivo ao Esporte com Ministério do Esporte. O projeto está em Curitiba e em outros 13 municípios do estado, atendendo a 1,6 mil crianças e adolescentes. Fotos: Divulgação IC.