Ex-aluna do Instituto Compartilhar conta como os aprendizados nos projetos ajudam em seu dia a dia fora do esporte
29 de maio
Ela está todos os dias nas televisões, trazendo informações importantes para milhares de pessoas e inspira jovens comunicadores. Sara Erthal é ex-aluna do Instituto Compartilhar, jornalista do canal Band, em Curitiba/PR, e em uma entrevista com a equipe do Instituto Compartilhar contou como os aprendizados em quadra ajudam no seu dia a dia.
Durante a conversa, ela lembrou o seu tempo de aluna e as experiências que teve com o esporte, que contribuem para sua vida até hoje. “Eu comecei nas primeiras turmas do projeto e fui até o final. Se não tivessem me tirado, estava lá até hoje”, brinca. “Eu era aquela aluna que ia nos dias das minhas aulas e nos dias que não tinha aula. Ficava no pé dos professores a semana inteira”.
Apesar de não ter seguido carreira no esporte, ela teve a oportunidade de atuar em times como dos colégios Bom Jesus, Positivo, do Círculo Militar, em Curitiba, e nas cidades da Lapa e Pinhais. “Até chegar na faculdade eu ainda jogava, foi ali naquele momento em que eu precisava mesmo fazer estágio e escolher o caminho que queria seguir, que parei de jogar. Mas levei o vôlei comigo até onde deu e tive essa experiência de atleta quase profissional”, contou.
Para ela, ter que escolher o caminho profissional foi um momento de ruptura que colocou em xeque seus próximos passos. “Eu me dedicava, treinava de domingo a domingo, e quando a gente vai terminando o Ensino Médio, chega aquela responsabilidade de pensar em qual carreira seguir e para qual profissão prestar vestibular. Foi ali que comecei a pensar e colocar na balança cada escolha, o jornalismo sempre se encaixou em segundo plano e quando não consegui me encaixar numa carreira profissional esportiva, resgatei essa ideia”, explicou.
Carreira esta que lhe deu muitas oportunidades de cobrir eventos esportivos e falar sobre o vôlei, sua primeira paixão. “Inclusive eu brinco que não consegui ter muito contato com o Bernardinho como atleta, mas consegui ter como repórter. Eu cobri alguns jogos dele e do Zé Roberto e para mim foi uma realização. São experiências que o jornalismo me proporcionou”, explicou.
O amor pelo esporte que segue influenciando a jornalista. “Meu primeiro contato com o esporte foi por meio do Instituto, com o projeto do vôlei, e segue sendo uma paixão para mim. Segui para o caminho do jornalismo, acabei não sendo atleta, mas sigo acompanhando e tendo esse amor gigante pelo esporte e pelo projeto. Sempre que tem uma novidade e eu vejo que tem alguma pauta a respeito eu peço para me mandarem para as reportagens”, disse.
Ao ser questionada quanto aos aprendizados das aulas do Instituto e se utiliza na sua profissão, Sara aconselha os alunos do Compartilhar a seguir buscando o prazer em tudo o que se faz. “Não adianta escolher uma profissão e uma carreira pelo nome, se não for algo que você gosta e não te faz feliz. Se não for no esporte, escolha o que te entrega os mesmos valores e prazeres que lhe permitam se sentir realizados. Para quem ainda está no projeto, a dica que eu posso dar é que aproveite ao máximo até os últimos anos. Absorva tudo o que puder porque os princípios aprendidos ficam e vão muito além da técnica e do vôlei”, aconselhou.
“O projeto é muito completo, ele traz valores como responsabilidade e autonomia, mas também sobre sonhos. Quantos começam as aulas sem nunca terem sonhado em ser algo ou alguém na vida?”, questionou. “Ele estimula as pessoas a sonharem, a ser alguém. É importante a gente acreditar e pensar no futuro e isso é estimulado desde cedo, ao sonhar com algo. Eu continuo sonhando, agora não no esporte, mas na minha área”, reforça.