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Com o objetivo de manter um contato mais próximo com os alunos e incentivá-los a se exercitarem neste momento de pandemia, já que as aulas dos projetos não estão acontecendo fisicamente, o Instituto Compartilhar lançou, neste mês de abril, uma série de videoaulas no canal do YouTube com dicas de exercícios e alguns desafios para que as crianças e seus familiares possam se manter ativos. 

Durante este mês e os próximos, toda semana tem vídeo novo. Nas segundas-feiras entram no ar as videoaulas e às quintas-feiras os desafios com diversos exercícios para a garotada acompanhar e se movimentar. 

Para a aluna do Núcleo Afonso Pena em São José dos Pinhais/PR, Brenda dos Santos Laurentino, as aulas em vídeo são ótimas e ainda reforça “estou gostando muito dos vídeos, mas nada como as aulas presenciais”. A saudade de estar fisicamente nas quadras e nas escolas, aprendendo e praticando o esporte, alcança não só os alunos, mas também os professores: 

“O que mais faz falta é o contato com as crianças, as conversas com a turma. Era o momento em que eles tinham para contar sobre as coisas que fizeram e que gostam. Produzir essas videoaulas é muito importante para nós e para eles, pois queremos estar próximos. Queremos levar até a casa deles momentos e aulas divertidas para que possam fazer sozinhos ou com a família, e mesmo que por um tempo, possam esquecer a situação difícil que estamos vivendo”, diz Alessandra de Oliveira, professora do projeto Vôlei em Rede do Núcleo Central em Curitiba/PR.

Para os coordenadores de projetos Tatiana Ribas e Josmar Coelho, a ação das videoaulas veio como uma forma criativa para interagir com os alunos e reforçar a importância de se manter em movimento, não só para a saúde física, mas também para o bem-estar mental. Josmar ressalta:

“Sem dúvidas o que mais faz falta é estarmos nas aulas de forma presencial. Sinto falta do barulho e dos ruídos que ao meu ver são o coração do projeto batendo forte. Falo do barulho das bolas quicando no chão, o barulho dos alunos, a discussão dos professores em torno da organização das atividades, os pais nos procurando, telefone tocando, a correria em dia de evento, professores transferindo e recebendo conhecimento. Produzir e gravar os vídeos tem sido uma válvula de escape para os professores, e com eles nos sentimos um pouco mais próximos dos alunos”. 

“O momento exige nossa responsabilidade de ficar em casa, para quem pode, mas precisamos nos manter cuidando do nosso corpo e da nossa mente sempre”, conclui Tatiana. 

Quer conferir os vídeos deste mês? Clique aqui e assista!