Atividades especiais marcam o retorno das aulas do projeto Vôlei em Rede no Paraná

19/02/2024

Com o retorno das aulas escolares na Rede Estadual de Ensino do Paraná, os núcleos do projeto Vôlei em Rede no estado iniciaram suas atividades para o ano de 2024 nesta segunda-feira (19 de fevereiro). Os núcleos estão distribuídos em Colégios Estaduais de todas as regiões do estado e atendem mais de 1400 alunos que aprendem sobre o esporte e valores fundamentais para boa convivência em sociedade e construção de um mundo melhor.

A volta às quadras foi um momento de muita emoção para a garotada que se mostrou com saudade das aulas. “Quando ficamos sem praticar as coisas que são bacanas e interessantes, sentimos saudades e o vôlei para mim é uma dessas”, contou Ana Clara Micalli, de 14 anos, aluna de Mini 4x4, no Núcleo Cianorte.

Um sentimento que também foi compartilhado por alunos de outras cidades, como conta Vitoria Frezza, de 12 anos, aluna de Mini 3x3 no Núcleo Pato Branco, “Estou muito feliz de ter voltado para as aulas. Eu estava ansiosa, esperando o dia de começar. Na verdade, eu nem queria férias do vôlei”, contou.

Considerando tudo isso, os professores preparam atividades especiais com o apoio dos coordenadores e direção das escolas, e o retorno não poderia ser mais positivo. “Eu estou adorando a volta aos treinos e estava muito animado, pois o vôlei é uma das únicas coisas que me alegram. O retorno das aulas estava muito bom, foi um começo muito divertido porque encontramos nossos amigos e jogamos vôlei. O projeto abriu minha mente para o mundo aprendi a ser mais calmo e ter mais respeito com todos”, disse Francisco Pedro de Souza Neto, de 14 anos, aluno da categoria Vôlei, no Núcleo Guaratuba.

Opinião dividida também pelos alunos do Núcleo Central – Curitiba, único núcleo que não é dentro de uma estrutura escolar. “Achei muito boa a primeira aula, bem ativa, com exercícios e jogo. O projeto é uma coisa muito boa, está me ajudando muito, meus fundamentos melhoraram muito desde que comecei a fazer aula e os professores são muito bons e atenciosos”, completou Ana Julia de Oliveira Perfeito, de 13 anos, aluna da categoria Vôlei no núcleo. 

O objetivo das atividades é manter os alunos motivados, como o Cassiano Sokulski, de 14 anos, aluno da categoria Vôlei no Núcleo Campo Largo, que tem planos para o retorno as aulas em 2024. “Eu espero poder melhorar meus fundamentos no vôlei, principalmente a manchete e o toque. Além do meu físico e ganhar torneios pelo meu colégio”, disse.

Já a Amanda Luiza Fiorentin, de 13 anos, que faz aulas de Mini 4x4 no Núcleo Francisco Beltrão, contou a importância que o projeto tem no seu dia a dia. “O vôlei é muito importante para mim e para os meus colegas. Eu estava com saudades e ansiosa pela volta das aulas que gostamos muito e são divertidas. Gostamos do professor e isso é algo que queremos ter no nosso futuro”, disse.

“Poder voltar para o vôlei é muito bom pois é um esporte que me faz esquecer todos os problemas e ficar feliz. Estava com muita saudade de poder treinar com nosso professor e com meus amigos”, disse Paulo Henrique Alves de Oliveira, de 13 anos, aluno da categoria Vôlei no Núcleo Londrina.

Dos núcleos operando no Paraná, apenas Cascavel, Ventania e Maringá encontram-se em processo de preparação para o início das aulas, definição e credenciamento de professores na Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol.

As aulas são gratuitas para os alunos e alunas dos colégios públicos estaduais parceiros do Instituto Compartilhar nos municípios de Campo Largo, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Guarapuava, Guaratuba, Londrina, Maringá, Pato Branco, Pitanga, Ponta Grossa, Ribeirão do Pinhal, Telêmaco Borba, Toledo e Ventania. Em Curitiba, as aulas acontecem no ginásio do Campus da Paraná Esporte.

São parceiros do projeto Vôlei em Rede no Paraná: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte, e Volvo, Itaú, Klabin, Stone, Rumo, Colégio Positivo, S&C Electric Brasil, Supermercados Condor, Cimento Itambé, Arotubi, Vianmaq, Sysmex e Unimed Laboratório, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.