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[caption id="attachment_11756" align="alignleft" width="225"]Lembrança do tempo em que Miller, hoje com 18 anos, frequentava as aulas de Minivôlei do projeto Lembrança do tempo em que Miller, hoje com 18 anos, frequentava as aulas de Minivôlei do projeto[/caption] Miller e Max Well Duarte conheceram o projeto Vôlei em Rede na Escola Municipal Ceará – sede do Núcleo Inhaúma – Rio/RJ. O primeiro, mais velho, se interessou pelo esporte pela prática de um exercício e oportunidade de conhecer pessoas novas. A mãe dos garotos, Elayne Duarte, achou uma ótima ideia, afinal de contas não atrapalharia os estudos e seria uma atividade legal. “No começo achei que ele não ia levar tão a sério por não ser um esporte que todo menino gosta, mas com o passar do tempo ele foi gostando cada vez mais”. Max Well seguiu logo depois: na mesma escola, via o irmão jogar e quis começar no esporte que já gostava muito. Ter como professor alguém com quem já tinha tido aula previamente, o professor de educação física e do projeto Vôlei em Rede, Leonardo Lins, também deu confiança suficiente para que Maxwell experimentasse a rotina das aulas de Minivôlei. Hoje Miller, 18 anos, é ex-aluno. “Lembro de um dia, um sábado. Aconteceria um campeonato, pela manhã, e o Miller queria muito ir. Eu estava relutante no começo, pois tínhamos muitas coisas para fazer, mas acabei indo com ele e com os amigos. Ele gostou tanto, foi um dia tão legal, que ficamos até tarde na praia da Urca com ele”. É assim que Elayne conta sua memória favorita de Miller no projeto. O objetivo dele é seguir carreira militar, e os ensinamentos da Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol foram essenciais e base para muitas coisas que o nortearão nesse caminho: “Dedicação, pontualidade, responsabilidade… tudo isso foi essencial em quadra e vou levar comigo para o futuro”, contou. [caption id="attachment_11758" align="alignright" width="300"]Professor do Núcleo Inhaúma – Rio/RJ, Leonardo Lins, e Maxwell aproveitam comemoração de Fim de Ano 2019 dos 15 Núcleos Rio/RJ no Museu do Amanhã Professor do Núcleo Inhaúma – Rio/RJ, Leonardo Lins, e Maxwell aproveitam comemoração de Fim de Ano 2019 dos 15 Núcleos Rio/RJ no Museu do Amanhã[/caption] Já Max Well, 16 anos, continua no projeto – “ali é um lugar onde eu estou realmente sendo eu”. Nele, a principal transformação percebida foi o aumento na própria confiança. Aprendeu que, com o esporte, tudo se supera. Chegou a participar de algumas peneiras e continua jogando firme e forte no projeto Vôlei em Rede. “Desde que entrou no projeto, o Max (como é chamado carinhosamente) só quer cada vez jogar mais e mais o vôlei”, revelou a mãe. Para o futuro, pensa em seguir carreira militar, ou ser professor de Vôlei para continuar jogando. O professor Leonardo contou que Max – com quem teve mais contato no projeto devido ao tempo em que está na escola – sempre foi muito tranquilo, um ótimo aluno: “Era uma criança carinhosa que se tornou um adolescente muito prestativo, proativo e pronto para ajudar. Inclusive, desde a categoria Mini 3x3 já ajudava os monitores a montar a rede por vontade própria. Ninguém precisava pedir”, lembrou. [caption id="attachment_11760" align="alignleft" width="300"]Miller (à esquerda, na ponta) teve aulas com o professor Roberto Lopes Miller (à esquerda, na ponta) teve aulas com o professor Roberto Lopes[/caption] O aumento na confiança foi o principal resultado positivo: “No passado ele [Max] ficava triste com dificuldades – hoje em dia ele aprendeu que também faz parte do aprendizado errar e corrigir. Ele lida muito melhor, identifica os problemas e os controla, e isso mostra como o projeto melhorou a própria confiança dele”, afirmou Leonardo. [caption id="attachment_11762" align="alignright" width="300"]No meio, Maxwell aproveita e passa para frente o que aprendeu com o projeto Vôlei em Rede No meio, Maxwell aproveita e passa para frente o que aprendeu com o projeto Vôlei em Rede[/caption]     Os irmãos Miller e Max Well aprenderam no projeto que tudo se resolve com diálogo, e tudo pode ser transformado, por maior que seja a dificuldade. Uma boa educação, valores da Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol e a dedicação do professor foram essenciais para que ambos mudassem a vida, tornando-se mais confiantes, responsáveis e melhores. “O que tiro do projeto para a vida dos meus filhos é a união, responsabilidade e a força de vencer, e nunca desistir do que eles querem. Espero que mais projetos como esses possam vir para os jovens da comunidade do Complexo do Alemão”, finalizou a mãe. Fotos: Divulgação IC Parceiros Institucionais: Uptime, Stone, Sextante e Delírio Tropical. Parceiros dos Núcleos Rio/RJ do projeto Vôlei em Rede: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ e, via Lei Federal de Incentivo do Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Enauta e Stone.