Aulas de minivôlei ajudam aluno com Hiperatividade do Núcleo Campinho – Lagoa Santa/MG a desenvolver suas habilidades motoras e interagir com os colegas
[caption id="attachment_7878" align="alignleft" width="225"] Mônica Zóglio incentiva filho a participar das aulas de minivôlei do projeto Vôlei em Rede e fica feliz com os resultados.[/caption]
A história do aluno Renato Patrick Antunes, 13 anos, do Núcleo Campinho – Lagoa Santa/MG é um exemplo do poder que o esporte tem de transformar vidas. Diagnosticado com Hiperatividade, o garoto começou a participar das aulas de minivôlei do projeto Vôlei em Rede no início do ano por incentivo da mãe, Mônica Zóglio, e apresentou mudanças positivas significativas. Ela contou para o Instituto Compartilhar como o esporte tem ajudado no desenvolvimento do filho.
“Sempre acreditei que o esporte transformava vidas e com meu filho não foi diferente”, contou Mônica. De acordo com ela, o começo não foi nada fácil. Renato tinha o crescimento acelerado, cerca de 3cm por mês, e por isso não pôde praticar esportes tão cedo. Hoje, o pequeno gigante (como costuma ser chamado por sua mãe) possui 1,80m, fato que, por muitas vezes, intimidou seus colegas da mesma idade. “Como cresceu muito rápido ele não tinha uma noção boa de espaço, se batia nos lugares e vivia com manchas roxas pelo corpo”, lembrou Mônica.
[caption id="attachment_7881" align="alignright" width="262"] Transformação social por meio do esporte: professora do Núcleo Campinho – Lagoa Santa/MG, Juliana Montebrune, realiza trabalho de valores fundamental com o aluno Renato Patrick Antunes e colegas.[/caption]
Segundo a mãe, com as aulas de minivôlei, Renato desenvolveu suas habilidades motoras de maneira impressionante. “Hoje ele até anda de bicicleta, coisa que tentei ensiná-lo por anos”, revelou. A professora do núcleo, Juliana Montebrune, também observou essa melhora e está muito feliz com o desenvolvimento do aluno. Ela contou que no começo Renato não conseguia realizar alguns movimentos básicos durante os jogos e que isso mudou: “sua habilidade motora evoluiu bastante, hoje ele brinca de três toques com os colegas e adora sacar”.
O lado comportamental e social de Renato também melhorou bastante. Mônica contou que o filho nunca se relacionou muito bem com os outros, mas desde que entrou no projeto tem se aproximado mais de seus colegas, agora amigos. “Ele era ansioso, agitado, impaciente e não se relacionava bem com as pessoas. Não aceitava a opinião dos outros e não aguardava a sua vez para falar ou fazer diferentes atividades”, explicou a mãe. “Agora ele faz trabalho em grupo e consegue ouvir e dividir as tarefas com os outros colegas”, complementou.
[caption id="attachment_7882" align="alignleft" width="300"] Entrega de medalhas: Renato aguarda premiação com alegria.[/caption]
Juliana contou que o trabalho de valores da Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol foi fundamental nesse processo, tanto para Renato como para os outros alunos, que também aprenderam a lidar com as dificuldades do colega. “Ele é um menino bom. Tem um coração maravilhoso! Sempre tinha que lembrar ele das suas responsabilidades, como usar o uniforme, do respeito e da cooperação durante as aulas. No final ele já estava ajudando a pegar a bola, tirar e guardar a rede”, comentou satisfeita.
A mãe disse orgulhosa que hoje o menino recebe amigos para brincar em casa. O que deixa Mônica ainda mais feliz é ver que agora o filho percebe que não está sozinho, que precisa dos outros e vice-versa. Mônica afirmou que o trabalho da professora foi indispensável: “sabe aquelas pessoas que vieram ao mundo para ajudar? O jeito que ela cuida dessas crianças, ela faz a diferença, ela fez a diferença na vida do meu filho e agradeço de coração”, reconheceu a mãe com carinho. E concluiu emocionada: “tenho maior orgulho em dizer que meu filho faz parte do projeto Vôlei em Rede do Instituto Compartilhar”.
Parceiros dos Núcleos Lagoa Santa/MG: Prefeitura Municipal de Lagoa Santa e Uptime.
Fotos: Divulgação IC.