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29/08/2024

Seguindo o que já foi realizado com os Jogos Olímpicos, os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 foram inspiração para a realização de diversos festivais e atividades especiais do projeto Vôlei em Rede no Paraná.

Para abordar a temática com seus alunos, os professores trabalharam as paralimpíadas em conjunto com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 – Redução das Desigualdades durante as aulas de agosto. “A inclusão é um aspecto fundamental para essa redução, e o esporte é uma poderosa ferramenta para promover a diversidade. Sendo assim, predeterminamos a todos os núcleos do Vôlei em Rede que os festivais nos mêses de agosto e setembro sejam trabalhados com o tema Jogos Paralímpicos e ODS 10”, disse a coordenadora de projetos e dos núcleos do interior do estado, Tatiana Ribas.

As oficinas desenvolvidas durante os festivais foram planejadas em conjunto com os professores na Capacitação Anual do projeto Vôlei em Rede que aconteceu no início do ano em Curitiba. Elas visam à promoção da reflexão sobre diversos esportes paralímpicos, destacando sua relação com o ODS 10. Sendo assim, os professores de cada núcleo trabalharam com seus alunos atividades capazes de mostrar a inclusão social independentemente das deficiências.

O Núcleo Ponta Grossa abriu a programação com seu festival no dia 22 de agosto. Nele as crianças participaram de brincadeiras, como o jogo da memória sobre ODS 10, aprenderam sobre o vôlei sentado e se dividiram em equipes que receberam nomes de esportes paralímpicos para jogar muito vôlei.

“O evento foi maravilhoso, claro que sempre esperamos a hora do jogo ou receber a medalha, que estavam lindas. Me diverti muito e adorei conhecer sobre as paralimpíadas que são pouco conhecidas em comparação as olimpíadas. Posso afirmar que aprender sobre coisas novas como os ODS e novas modalidades é impactante”, destacou Enzo Gustavo da Silva, de 14 anos, aluno do Mini 4x4 no Núcleo Ponta Grossa.

Em seguida foi a vez do Núcleo Pato Branco, que realizou seu festival no dia 24 de agosto. Os alunos do projeto Vôlei em Rede contaram com a companhia dos estudantes do Instituto Teófilo Petricoski e do Colégio Professor Agostinho Pereira. “O festival em homenagem às paralimpíadas foi muito importante porque além de jogos e ajudar no nosso treinamento, também proporcionou atividades de inclusão, por meio do vôlei sentado com balões, para a nossa conscientização como atletas. Foi possível compreender que uma deficiência não é impedimento para que a pessoa possa praticar uma atividade esportiva, principalmente o vôlei, que é muito inclusivo”, avaliou João Vitor Vargas do Nascimento, de 13 anos, aluno do Mini 3x3 no núcleo.

No dia 26 de agosto, os núcleos Francisco Beltrão, Guaratuba e Maringá realizaram seus Festivais Paralímpicos.

O Núcleo Francisco Beltrão também trouxe o vôlei sentado para os alunos. “Todos realmente adoraram o evento e se divertiram jogando, fez com que se sentissem os desafios e as superações dos nossos atletas paralímpicos. Isso trouxe uma reflexão enorme a respeito das dificuldades que cada um deles julgava ter, e após a experiência viram que eles são privilegiados em vários aspectos e passaram a valorizar isso ainda mais, assim como os atletas que praticam todas as modalidades paralímpicas, não só o vôlei sentado”, explicou o professor do Núcleo Gabriel Link.

Em Guaratuba participaram mais de 60 pessoas que trabalharam princípios e valores relacionados a uma sociedade que se preocupa com a igualdade e com o direito de todos. “Em uma conversa inicial sobre o ODS 10 e as muitas histórias de atletas paralímpicos que podem nos inspirar, os alunos compreenderam a importância desse festival, o que os motivou, ainda mais, nas vivências do voleibol sentado e do golball. Durante o golball o trabalho de cooperação ficou evidente com a introdução de um guia, tanto para o colega que lançava a bola como para aqueles que tentavam defender. Coragem, determinação, inspiração, igualdade e empatia, valores presentes na tarde de hoje e que todos queremos que também estejam presentes no cotidiano escolar de todos os alunos”, disse a professora do núcleo Cássia Regina Graciotto Melchioretto.

As atividades desenvolvidas no festival elaborado pelo Núcleo Maringá do projeto Vôlei em Rede despertou a empatia com o próximo entre os participantes. “Foi uma experiência nova e diferente para os alunos, que se envolveram ativamente nas atividades, trabalhando não apenas habilidades esportivas, mas também uma maior compreensão e respeito pela diversidade e inclusão. Ver a participação e o engajamento de todos foi realmente gratificante e reforça a importância de eventos como este na formação de nossos jovens”, disse a professora do núcleo, Patrícia Correia.

Já os núcleos Cianorte, Guarapuava, Pitanga, Ribeirão do Pinhal e Toledo realizarem seus respectivos festivais no dia 29 de agosto. “Gostei muito das atividades porque aprendi que nós não somos todos iguais e não importa se um faz mais que o outro, os nossos direitos são iguais. As atividades foram muito divertidas bem como o festival, aprendemos muito e adorei a medalha”, disse Lara Moreira da Silva, de 14 anos, aluna do Mini 4x4 no Núcleo Cianorte.

“Os alunos gostaram bastante dessa experiência, aprenderam com as dificuldades da modalidade e entenderam as habilidades dos atletas praticantes. Acredito que os objetivos foram plenamente cumpridos, com a satisfação dos participantes, dos alunos apoiadores e da coordenação do evento”, disse o professor do Núcleo Guarapuava, Márcio Silva.

“Gostei muito de jogar, porque muitas vezes não vemos a dificuldades do próximo. O voleibol sentado foi muito bom, gosto muito de fazer coisas diferentes no projeto também sentimos que todos têm dificuldades, adoramos os vídeos da paralimpíadas”, disse Yasmin K. Morais, de 11 anos, aluna da turma Mini 3x3 do Núcleo Pitanga.

“Meu sonho era treinar vôlei e na minha antiga escola não tinha, agora que eu vim para essa que tem e eu estou adorando participar. Foi muito legal o festival Paralímpico, jogar vôlei sentado foi muito difícil, mas foi muito diferente”, contou Lavinia Venancio de Almeida, de 11 anos, aluna do Mini 3x3 no Núcleo Ribeirão do Pinhal.

Em Toledo, o evento contou com a participação especial de dois atletas paralímpicos jogadores de badminton: Breno Eduardo Johann, que tem uma perna amputada, e Cássio Pereira da Silva, que tem Síndrome Down. Eles contaram suas conquistas, como é sua rotina de treinos e receberam uma linda homenagem dos alunos do projeto Vôlei em Rede, que cantaram uma música.

“Amo os festivais de vôlei, mas esse foi diferente de todos. Teve participação de atletas paralímpicos e eu nunca tinha conhecido alguém com deficiência que jogasse algum esporte. Aprendi que podemos fazer o que quiser mesmo com desafios, e quando queremos muito alguma coisa conseguimos, sendo menina ou menino, com deficiência ou não”, contou Julia da Silva Ventura de 11 anos, aluna do Mini 3x3 no Núcleo Toledo.

Também acompanharam a ação o diretor do Colégio Estadual Jardim Maracanã, Nelson Silvio Bresolin, e o secretário de Esportes da Prefeitura de Toledo, Eudes Dalagnol.

São parceiros do projeto Vôlei em Rede no Paraná: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Educação e Secretaria de Esporte e Volvo, Itaú, Klabin, Instituto Stone, Rumo, Colégio Positivo, S&C Electric Brasil, Supermercados Condor, Cimento Itambé, Arotubi, Vianmaq, Sysmex e Unimed Laboratório, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.