Atividades sobre sustentabilidade e doação de sangue movimentam alunos do Núcleo Central, em Curitiba
[caption id="attachment_6914" align="alignleft" width="300"] Alunos do Mini 4x4 observam cartazes dos colegas sobre como economizar água.[/caption]
Os alunos das categorias Mini 4×4 e Vôlei do Núcleo Central, do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná, participaram de atividades diferentes no sábado, dia 19 de setembro. Durante a manhã, a garotada do Mini 4×4, 13 anos de idade, se divertiu e aprendeu bastante com jogos de minivôlei e oficinas sobre a economia da água. Pela tarde, os integrantes da categoria Vôlei, 14 e 15 anos, tiveram as atividades voltadas para a doação de sangue. Ao todo, quase 250 pessoas estiveram presentes entre alunos, professores, pais e responsáveis.
O trabalho de economia de água já foi realizado durante todo o ano com a turma do Mini 4×4. Em maio, quando houve outro festival da categoria, eles apresentaram uma conta de água de suas casas e no dia 19 levaram outra, referente ao mês de setembro para verificar o quanto eles conseguiram economizar durante este período. Nesse desafio, duas alunas foram premiadas, a Bianca Sanches, de 13 anos, por ter a maior redução no gasto da água e a Larissa França, de 14 anos, por ter sido a que menos consumiu durante os 5 meses da experiência. Na semana antecedente ao evento, eles também fizeram cartazes sobre sustentabilidade e como foram as experiências para reduzir o consumo em suas casas. A aluna Leticia Gabrielli, de 13 anos, gostou muito da iniciativa e ficou feliz de poder compartilhar com os colegas as suas ideias de como economizar água. “Eu gostei dos cartazes porque a gente pode aprender um com o outro”, comentou Leticia.
[caption id="attachment_6915" align="alignright" width="300"] O festival deste sábado foi regado a muito voleibol e conscientização.[/caption]
Durante o evento eles também jogaram muito voleibol. Os participantes foram divididos em diversas equipes separadas por gênero e a dinâmica facilitou para que todos times jogassem entre si, favorecendo a troca de experiências, amadurecimento emocional e melhora da prática esportiva. A professora Dayane Prado destacou a vontade dos participantes durante os jogos. “Pude perceber que os alunos gostaram do formato competitivo, eles se dedicaram bastante para que pudessem ganhar uma medalha. Gostei muito desse festival”, ressaltou Dayane.
Já o período da tarde foi dedicado aos adolescentes da categoria Vôlei, o tema trabalhado foi a doação de sangue, e da mesma maneira que os colegas do Mini 4×4, eles também tiveram atividades sobre a questão nos meses antecedentes ao evento. Durante as aulas, os alunos receberam diversos informativos sobre a importância de doar e foi lançada uma campanha para incentivar pais, responsáveis e amigos – maiores de idade. No dia do festival, os alunos que levaram comprovantes de doação receberam camisetas, sacochilas e garrafinhas do projeto.
[caption id="attachment_6916" align="alignleft" width="300"] Universitários de biomedicina da UniBrasil faz testes de tipagem sanguínea nos alunos do Núcleo Central.[/caption]
Outra ação de solidariedade foi a arrecadação de materiais de higiene pessoal (sabonete, shampoo, escova de dente) que foram entregues para o pessoal da Associação Terapia Intensiva do Amor (TIA), uma das instituições convidadas para o evento. A turma da TIA fez uma peça teatral que, na base do improviso, divertiram os adolescentes e responsáveis sem deixar de lado a importância de doar sangue. Universitários do curso de biomedicina da UniBrasil também estiveram presentes para fazer exame da tipagem sanguínea dos adultos e daqueles que levaram as autorizações assinadas pelos responsáveis. O aluno João Vitor Gonçalves, de 15 anos, adorou a iniciativa: “gostei muito de aprender sobre a doação de sangue. É muito bom poder ajudar os outros”.
O momento dos jogos também teve formato competitivo, só que um pouco diferente do que os integrantes do projeto estão acostumados. Os alunos foram divididos em duplas, para que eles se juntassem com outras duas duplas e formassem uma equipe de seis. Assim, eles formaram times distintos a cada partida, oportunizando premiação a quem não se destaca em eventos competitivos. O professor Alexandro Martins disse que arriscar um formato diferenciado valeu a pena. “Na elaboração do festival pensamos em mudar o modelo da competição, que geralmente era a formação fixa das equipes e a utilização de tabelas para controle dos jogos, para a mudança constante das equipes através das duplas e premiações nessas duplas. Foi mais trabalhoso para os professores, mas os valores ficaram mais evidenciados”, avalia o professor.
Parceiros do projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol no Paraná: Governo do Estado do Paraná e Unilever. Via Lei Federal de Incentivo ao Esporte: Unilever e Ministério do Esporte.
Fotos: Divulgação IC.